Com sonho de 'legado', Oveja tem permanência anunciada no FlaBasquete

Ele fica! O FlaBasquete faz uma reformulação no elenco antes do Mundial de Basquete que acontece em setembro, em Singapura. Mas um importante movimento foi concretizado nessa quinta-feira (3): a permanência de Sergio Hernández, o Oveja.
➕FlaBasquete se aproxima de acordo com algoz na temporada do NBB
A conclusão da renovação era esperada, já que Oveja é o pilar na renovação da equipe, e o clube tenta construir a equipe a partir da sua visão de basquete.

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Ele assumiu o FlaBasquete ao longo da última temporada, após a demissão de Gustavo de Conti, o Gustavinho. Na Champions League Américas, conseguiu encantar, bater o Boca Juniors e conquistar o título, mas ficou pelo caminho no NBB, eliminado pelo campeão, Franca, na semifinal.
O perfil de esportes olímpicos do Flamengo anunciou a permanência do professor com uma bonita arte, alertando ainda sobre o tempo contratual. Sergio Hernández fica no Mengão por, pelo menos, mais uma temporada, permanecendo no Rio de Janeiro até o final da temporada 2025/26. Confira o anúncio oficial.
O PROFE FICA! 🐑
— Time Flamengo (@TimeFlamengo) July 3, 2025
Sergio “Oveja” Hernandez segue no comando do FlaBasquete para a temporada 25/26! Vamos juntos, Profe! pic.twitter.com/Tqb0nKs5o1
Mais do que taças: Sergio Oveja Hernández quer consolidação de legado no FlaBasquete
Por parte de Sergio Oveja Hernández, a decisão corrobora com uma entrevista recente ao canal oficial do Flamengo.
O técnico do FlaBasquete contou a João Guilherme que não deseja ser o técnico marcado por determinadores títulos. O treinador quer ficar marcado por um legado, uma marca registrada e um estilo de jogo implementado.
"Eu gostaria de deixar mais coisas aqui. Isso é lógico. Mas o sonho tem que ser maior do que isso. Eu sei que isso é polêmico, mas tem coisas maiores do que ganhar. Deixar uma cultura. Deixar... Aportar para a cultura do Flamengo, de trabalho, de hábitos, de disciplina, de identidade", avisou.
O técnico, então, não quer ser marcado por vencer, mas sim por como venceu.
"Quando a gente lembra do Sérgio Hernández, lembra algo... Não lembra, 'ah, você é o campeão de tal torneio'. Não, eu lembro que o Sérgio Hernández trabalhava assim. Tem essa cultura de trabalho, ensinou tal coisa. Deixar um legado diferente. Porque isso é passageiro. Mas um legado de cultura de trabalho e também de cultura de comportamento, de ética, para mim é mais importante que qualquer troféu", concluiu.