Clubes da Liga Forte contrariam Flamengo e querem parar Brasileirão

11/05/2024, 20:13
Estádio Beira Rio alagado pelas águas do Guaíba, em Porto Alegre

A briga nos bastidores do futebol brasileiro segue. Os clubes da Liga Forte União (LFU) responderam ao ofício da CBF sobre uma possível paralisação do Campeonato Brasileiro por causa do estado de emergência no Rio Grande do Sul, que foi atingido por enchentes sem precedentes. Mais de 200 mil pessoas estão desabrigadas e 136 pessoas morreram oficialmente.

De acordo com a jornalista Monique Vilela, que cobre o futebol paranaense, todos os clubes da LFU fecharam posição sobre a paralisação do futebol brasileiro. O pedido foi feito pelo Ministério dos Esportes, em oficio enviado à CBF nesta sexta (10). Fazem parte da liga Athletico, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Botafogo, Botafogo-SP, Brusque, Chapecoense, Ceará, Criciúma, CRB, Cruzeiro, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Ituano, Juventude, Londrina, Mirassol, Náutico, Novorizontino, Operário-PR, Ponte Preta, Sport, Tombense, Vasco e Vila Nova

Spindel reclama da CBF e confirma que Flamengo não quer parar Brasileiro

Flamengo, Palmeiras e São Paulo, que fazem parte da Libra, liga rival da LFU, já se manifestaram contrários à paralisação do Campeonato Brasileiro. Os três clubes assinaram nota oficial conjunta oferecendo seus centros de treinamento e estádios aos clubes gaúchos.

Presidente da CBF afirmou que decisão é dos clubes

O presidente da CBF afirmou após a convocação da Seleção Brasileira, nessa sexta (10), que a decisão de paralisar o campeonato será do conselho técnico, que é formado pelos clubes que jogam as quatro séries do Campéonato Brasileiro. A entidade rejeitou a ideia de paralisação e apenas adiou os jogos de todos os clubes gaúchos.

O Rio Grande do Sul foi atingido por fortes chuvas nos primeiros dias de maio. As regiões do vale do Taquari e do estuário do Guaíba receberam volume muito elevado de água e diversas cidades foram inundadas. Mais de 200 mil pessoas estão desabrigadas. Os estádios e CTs de Grêmio e Internacional foram atingidos.


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