Acho que ainda não temos a exata noção do que estamos vivendo neste momento, a poucas horas da estreia do Flamengo no Super Mundial de Clubes da FIFA 2025.
Digo isso porque, enquanto no passado o intercâmbio entre clubes brasileiros e europeus — e de outras partes do mundo — era algo normal e corriqueiro, hoje em dia isso se tornou raro, raríssimo de se ver.
Depósito mínimo de R$1Autorizada pela Portaria SPA/MF Nº 136, de 22 de janeiro de 2025 | Jogue com responsabilidade +18 | Conteúdo Comercial | Aplicam-se os Termos e Condições.
Os torneios e copas que permitiam aos nossos clubes duelarem com os europeus e mostrarem seu valor, sua qualidade e sua capacidade infelizmente se esvaíram.
É curioso pensar que, no caso da tão falada globalização, ela tenha tido um efeito contrário quando falamos do esporte mais popular do mundo — ao menos para os clubes.
Enquanto antigamente os clubes excursionavam pela Europa, América Central e do Norte, Ásia e África, hoje é quase impossível ver um clube brasileiro fazendo isso. Seja pela incompatibilidade de calendário, seja pelo desinteresse que nossos times passaram a despertar — muito por conta dos nossos craques estarem espalhados pelo mundo, e não mais aqui.
Não sabemos qual será o desfecho deste Mundial. Não sabemos se haverá uma próxima edição daqui a quatro anos. Na verdade, não sabemos de nada. Por isso, estou me permitindo curtir o máximo possível: é a chance que tenho de ver o Flamengo disputar uma competição de alto nível contra alguns dos melhores clubes do planeta.
Isso é um privilégio — e talvez a gente só vá se dar conta disso daqui a alguns anos.
Leia também do mesmo autor: Torcida ou plateia? Parte 2: o efeito da elitização no apoio ao Flamengo no Maracanã
Aproveitem, meus amigos. Estamos assistindo a um pedaço da história do futebol. Se será o início de um campeonato grandioso ou apenas mais uma tentativa frustrada, ninguém sabe. Então vamos apoiar, torcer e, acima de tudo, desfrutar.
Muitos gostariam de, numa segunda-feira despretensiosa como esta, estarem ansiosos para assistir ao seu time disputar um jogo de Mundial, numa verdadeira Copa do Mundo de Clubes.
É isso. Vou ficando por aqui — já estou na concentração para logo mais.
Oh, ooooooh, oh… Vai pra cima deles, Mengo!
Rico Monteiro é advogado - sócio do escritório Heringer, Monteiro e Curvelo Advogados. Pós Graduado em Processo Civil. Ex-Professor da ESA e da Estácio de Sá. Pai de duas Marias, apaixonado por música e pelo Flamengo.
Leia também
