Chefe de mulher de Landim deve deixar cargo para apoiar Bap
Chefe da mulher do presidente Rodolfo Landim, o vice-presidente de Responsabilidade Social do Flamengo, Ricardo Campelo, deve ser um dos primeiros a deixar a gestão do atual mandatário por discordar do apoio de Landim a Rodrigo Dunshee de Abranches nas eleições de dezembro.
Campelo pretende apoiar o presidente do Conselho de Administração, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que também disputava o apoio de Landim mas acabou preterido por Dunshee.
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A mulher de Landim, Ângela Landim, é diretora de Responsabilidade Social, cargo subordinado ao vice-presidente da pasta. Ela foi mantida no cargo mesmo após ser denunciada por xenofobia por um comentário postado contra eleitores nordestinos na eleição presidencial de 2022.
Além de Campelo, ao menos três vice-presidentes devem deixar a gestão nos próximos dias para apoiar Bap: Marcelo Conti (Gabinete da Presidência), Paulo Cesar dos Santos Pereira Filho (Secretaria) e Luis Fernando Fadigas de Almeida (Patrimônio Histórico).
Só 3 de 15 vice-presidentes já confirmaram apoio a Dunshee
Além do próprio Dunshee, que além de vice-presidente geral é vice jurídico, o Flamengo tem outros 15 vice-presidentes nomeados por Landim. Apenas três deles estiveram presentes ao ato de lançamento da candidatura de Dunshee, na última terça-feira. Outros dois são dados como apoios certos. Os demais ainda não se decidiram ou vão apoiar Bap.
Ao menos um vice-presidente, Adalberto Ribeiro da Silva Neto (Relações Externas) deve apoiar outro ex-integrante da gestão Landim, o ex-vice-presidente de Consulados e Embaixadas Maurício Gomes de Mattos, que ainda não foi substituído após anunciar sua candidatura.
Com a saída dos vice-presidentes, Landim terá a oportunidade de abrigar aliados que passam a comandar as pastas e participar das reuniões do Conselho Diretor, que toma decisões sobre o dia a dia da administração do Flamengo.
