Ceni x Dome: Mauro aponta as diferenças entre os trabalhos de ambos

Jornalista da ESPN citou o que mudou no Flamengo com a chegada de Ceni

Desde a saída do português Jorge Jesus, o Flamengo vive uma instabilidade em performance e resultado, tanto é que engatou seu segundo treinador em apenas cinco meses. Fato que fez o jornalista Mauro Cezar Pereira, da ESPN, analisar durante o podcast Posse de Bola da última segunda-feira, o que mudou desde a saída de Domènec até a chegada de Rogério Ceni, que recentemente completou um mês à frente do Mais Querido

“Eu acho que está mais equilibrado, menos exposto do que quando era o Domènec o técnico, mas cria menos, com o catalão o time criava mais situações. Demorou a fazer 1 a 0, o primeiro tempo teve esse problema, finalizou uma bola só em direção do gol, e aí depois ganhou o jogo com certa facilidade, o que também é normal nesse tipo de confronto, um adversário mais fraco se defende e em algum momento começa a aparecer espaço, é o chamado jogo de paciência, e o Flamengo ganhou o jogo, cumpriu seu papel contra o Santos reserva, é óbvio que tinha obrigação de ganhar”.

Leia também: Finalistas da ‘A Fazenda’ cantam música da torcida do Flamengo; assista

Mauro também pontuou sobre o momento do Brasileiro, e ressaltou que após a última rodada, o Flamengo depende só de si para ser campeão nacional.

“O Flamengo voltou a depender só dele para ganhar o campeonato porque dependia de tropeço do São Paulo. Antes também de tropeço do Atlético-MG, o Atlético-MG tropeçou no Inter, o São Paulo perdeu para o Corinthians, então ele depende só dele. Agora a carne asada está sendo servida ao Flamengo. Botafogo, reservas do Santos, fosse o titular, aí a carne seria bem mais dura, difícil de engolir, mas essa está macia, e a próxima é o Bahia, que está mortinho, é impressionante, o que foi o Bahia contra o Palmeiras? Até tentou atacar, finalizou mais, mas não ofereceu nenhuma resistência, o Palmeiras passeou, o professor Mano não está conseguindo nem montar uma defesa do Bahia minimamente segura, que era uma coisa que ele fazia, que horror”.