CBF estuda perda de ponto por casos de racismo; veja a posição do Flamengo
O início de temporada no Brasil promete algumas mudanças feitas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nas competições. Além da ampliação do número de estrangeiros, a entidade estuda também a perda de ponto por casos de racismo entre torcedores e jogadores, segundo o ge.
Para isso, nesta próxima semana, a CBF organizará um Conselho Técnico que contará com a presença de presidentes e representantes de clubes. Neste encontro, haverá a votação para definir ou não o avanço do projetos das novas leis.
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O presidente da entidade brasileira, Ednaldo Rodrigues, afirmou, em agosto do ano passado, que apenas punição desportiva pode ajudar a educar os torcedores, atletas e clubes.
Os 40 times da primeira e segunda divisão do Brasileiro foram procurados pelo ge, mas apenas seis foram a favor da perda de ponto por casos de racismo: América-MG, Fluminense, Náutico, Ponte Preta, Sampaio Corrêa e Vasco. Já Atlético-GO, Bragantino, Santos, Chapecoense, Criciúma, CSA e Tombense foram contra à punição.
Nesse sentido, os demais 27 clubes não responderam e neste meio está o Flamengo. Porém, a diretoria rubro-negra tem um motivo para não atender a pesquisa: Mundial de Clubes. A partir deste domingo (12), o Mais Querido volta ao Rio e provavelmente tomará noção da ideia da CBF.
Ampliação do número de estrangeiros
A entidade vai facilitar a vida dos clubes brasileiros em aumentar o número de estrangeiros relacionados por partidas em competições nacionais. Atualmente, a permissão são de cinco atletas de fora do Brasil. No entanto, a previsão é que suba para sete jogadores.
O Flamengo conta com quatro estrangeiros no elenco: Varela, Vidal, Pulgar e Arrascaeta. Em junho, o goleiro Rossi chega ao clube e tomará a quinta vaga. Caso se confirme, o Rubro-Negro poderá contratar mais duas peças do exterior.
Afinal, o Arrascaeta está perto de conseguir a cidadania brasileira. Desse modo, abriria mais uma vaga na lista de estrangeiros no elenco do Mais Querido.
Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!