CBF e STJD se mobilizam para punir esportivamente envolvidos em escândalo de apostas

Os escândalos envolvendo esquemas de apostas tomaram proporções ainda maiores nos últimos dias. Através da Operação Penalidade Máxima II, novos alvos envolvidos em supostas manipulações de resultado no futebol brasileiro estão sendo investigados. Dessa forma, a CBF decidiu se unir ao STJD para estabeleceram uma punição esportiva aos envolvidos.

Desde terça-feira (9), principais nomes da Confederação Brasileira de Futebol se reúnem em caráter de urgência. Além disso, a CBF também pede apoio da FIFA, Conmebol e outras entidades importantes do futebol para gerenciar os casos envolvendo os esquemas de apostas.

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Enquanto isso, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva preparou uma força-tarefa para análise das mais de duas mil páginas do processo. Além de medidas judiciais contra os investigados, CBF e STJD já estudam possíveis punições no âmbito esportivo. As informações são da ESPN.

Até o momento, sete jogadores são réus da Operação Penalidade Máxima. No entanto, esse número pode aumentar com os desdobramentos do caso, além dos nomes citados pelos apostadores e que já passam por análise da Justiça. Veja os sete atletas envolvidos:

• Eduardo Bauermann (Santos)
• Gabriel Tota (Ypiranga, emprestado ao Juventude)
• Igor Cariús (Sport)
• Victor Ramos (Chapecoense)
• Paulo Miranda (Ex-Juventude, atualmente no Náutico)
• Fernando Neto (Ex-Operário, atualmente no São Bernardo)
• Matheus Gomes (Ex-Sergipe, sem clube)

Além disso, oito jogos da Série A 2022 tiveram seus resultados manipulados pelo esquema de apostadores. De acordo com o Ministério Público de Goiás, os criminosos ofereciam propina aos jogadores para levarem cartão ou cometerem um pênalti em determinada partida. Caso cumprisse com o acordo, o atleta recebia parte do lucro, e o restante iria para o apostador.

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De acordo com o jornalista André Rizek, membros da alta cúpula da Confederação Brasileira de Futebol não enxergam como necessária uma pausa na atual Série A para ajudar nas investigações. Porventura, se o MP faça a solicitação na Justiça, existe o risco do torneio ficar sob suspensão para retirar do oculto novo casos. A informação foi dada durante o Seleção SporTV desta quarta-feira (10).