CBF define data para novas eleições após afastamento de Ednaldo Rodrigues

Atualizado: 16/05/2025, 15:33
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Após o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência, decretada pela Justiça na última quinta-feira (15), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) agiu rápido e já convocou novas eleições para o domingo do próximo fim de semana, dia 25 de maio.

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O dia marca a véspera da apresentação de Carlo Ancelotti como treinador da Seleção, e o italiano é esperado no Brasil para dar início ao trabalho. Assim, o novo presidente será conhecido um dia antes.

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O documento é assinado por Fernando José Sarney, vice-presidente da CBF e posto como interventor pela decisão judicial que afastou Ednaldo Rodrigues. Segundo a Justiça, o dirigente deveria convocar novas eleições "o mais rápido possível", desde que respeitando o regulamento da entidade.

"Em cumprimento à ordem judicial que determinou que fossem convocadas novas eleições o mais rápido possível, informo que amanhã será publicado em jornal de grande circulação o Edital de Convocação para Assembleia Geral Eleitoral da CBF para os cargos de presidente, oito vice-presidentes, três membros efetivos e três membros suplentes do Conselho Fiscal, para o exercício dos mandatos do quadriênio de 2025 a 2029", diz trecho do documento.

O documento assinado por Fernando Sarney — que é filho de José Sarney, ex-presidente do Brasil — ainda carrega um cronograma que será seguido pela CBF até a eleição. Confira abaixo:

  • 17/05/2025 — Publicação do 1º Edital e Regulamento Eleitoral
  • 18/05/2025 a 20/05/2025 — Prazo de Registro da Chapa
  • 25/05/2025 — Assembleia Geral Eleitoral

Por fim, o documento garante que todo o processo eleitoral da CBF será comandado por uma "comissão eleitoral apartada e independente, conforme previsão do art. 22, VI, da Lei nº 9.615/98".

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De acordo com o "ge", o afastamento de Ednaldo Rodrigues não impacta na vinda de Carlo Ancelotti. O italiano teria dito que o contrato foi assinado com a CBF, e não com o presidente.

Inclusive, ao longo do processo de negociação, Ancelotti estava ciente do risco de novo afastamento de Ednaldo. O primeiro deles, inclusive, chegou a impedir que o treinador fechasse com a Seleção antes.

E a queda provocou uma debandada imediata de apoio a Ednaldo, com uma carta conjunta de 19 das 27 federações dos estados brasileiros clamando por "renovação". 

Segundo as entidades, que não citam Ednaldo no documento, a CBF foi "sufocada por uma estrutura excessivamente centralizada" e precisa de uma "renovação de ideias".