Casagrande detona cobranças de pênalti do Flamengo contra PSG

O desempenho do Flamengo na disputa de pênaltis contra o PSG, que custou o título da Copa Intercontinental, foi alvo de críticas duras por parte do comentarista Walter Casagrande. Durante participação no "UOL News Esporte", o ex-jogador detonou a ineficiência rubro-negra na marca da cal.
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Para o comentarista, apesar da temporada espetacular e da grande atuação durante os 120 minutos, errar quatro cobranças consecutivas em uma decisão mundial é algo inaceitável para o nível do elenco.

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'Inadmissível', classifica Casagrande
Casagrande ressaltou que o Flamengo competiu de igual para igual com o campeão europeu, empatando no tempo normal (1 a 1) e na prorrogação (0 a 0). No entanto, o erro sequencial de Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo pesou na avaliação final.
"Na minha visão, como ex-jogador, é inadmissível um time perder quatro pênaltis seguidos numa decisão de torneio mundial. É inadmissível. (...) Você vai lá e perde quatro seguidos, cara? Não, não. Foi inadmissível. É absurdo", destacou.
O comentarista ainda pontuou o peso psicológico do momento, lembrando que aquele era o ato final da temporada antes das férias dos atletas.
"São os últimos 5 pênaltis, é o último chute de cada jogador do Flamengo na temporada; hoje eles estão de férias, não vão chutar mais bola nenhuma; ontem era o último chute do ano", completou.

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Elo Perdido entre América do Sul e Europa
Além da crítica pontual aos pênaltis, Casagrande fez uma análise interessante sobre o posicionamento atual do Flamengo no futebol mundial. Ele definiu o Rubro-Negro como um "elo perdido", estando muito acima dos rivais sul-americanos, mas ainda um degrau abaixo das potências europeias em termos físicos e de mercado.
"O Flamengo é o elo perdido entre a América do Sul e a Europa. Ele está muito na frente dos times da América do Sul, muito na frente. Não tem nenhum time da América do Sul próximo ao Flamengo, a não ser o Palmeiras", acrescentou.
Casagrande explicou que a diferença para os europeus reside na intensidade e no perfil de contratação.
"Os caras conseguem contratar grandes jogadores jovens. Os times brasileiros, o Flamengo, principalmente, que tem dinheiro, ele consegue comprar grandes jogadores já veteranos. Então tem uma diferença na intensidade do jogo, na resistência", disse o ex-atacante.

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Temporada espetacular do Flamengo
Apesar do tom crítico sobre a final, Casagrande reconheceu o ano mágico do clube. Ele listou as conquistas de 2025 para contextualizar que o saldo final é positivo.
"Para mim, o ano termina espetacular para o Flamengo: ganhou o Campeonato Carioca, tetracampeão da Libertadores, Supercopa, campeão brasileiro e chegou na final contra o PSG", finalizou.
O elenco principal entra de férias e retorna em janeiro, para a disputa do Brasileirão e do Carioca.

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