Carvalhal foi um dos procurados para ser o sucessor de Jorge Jesus
Em entrevista ao Esporte Interativo, o treinador português Carlos Carvalhal, deu alguns detalhes sobre suas conversas com os dirigentes do Flamengo, e revelou o motivo de não ter aceitado treinar o Mais Querido em 2020.
“Quero dizer que não se recusa um clube como o Flamengo. É um dos melhores clubes do mundo e só uma circunstância especial faz um treinador não poder aceitar um convite destes. Não foi uma questão de não querer, foi não poder”, disse Carvalhal ao canal brasileiro.
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Ao decorrer da entrevista, o treinador explicou qual foi a “circunstância especial” que o impediu de treinar o Rubro-Negro.
“Apresentaram-me o projeto numa reunião em Lisboa e fiquei encantado. Estava entusiasmado e decidido a aceitar o convite, mas surgiu um contratempo. Já trabalhei na Grécia, nos Emiratos Árabes Unidos, em Inglaterra e na Turquia e nunca viajei contra a vontade da minha família. Foi sempre com a concordância dela. Desta vez, devido ao Covid, criou-se impasse. Houve muita resistência e não posso sair de casa sem a concordância da minha família. Por muito bom que seja o projeto e até a questão financeira, que é o menos importante, não podia fazer isso. Fiquei extramente desapontado. Há situações na vida que transcendem a nossa vontade. Não foi possível naquele momento, as circunstâncias no futuro podem mudar e quem sabe se amanhã não poderei trabalhar no Brasil”, acrescentou Carvalhal.
Na ocasião, o Flamengo buscava um treinador para suceder Jorge Jesus, que deixou o clube rumo ao Benfica. Vários nomes foram cogitados e muitas conversas aconteceram, por fim, o clube carioca fechou com o catalão Domènec Torrent.
O Braga comandado por Carvalhal é o atual quarto colocado do Campeonato Português e está oito pontos atrás do líder, Sporting. Na Liga Europa, a equipe se classificou em segundo lugar no grupo G com 13 pontos, o mesmo número do primeiro colocado, Leicester.