Campeão da Copinha pelo Flamengo em 2011 projeta retorno ao clube

17/06/2021, 19:28
flamengo anderson

Integrante da geração que voltou a dar o título de campeão da Copinha para o Flamengo no ano de 2011, o lateral-esquerdo Anderson Santos cedeu entrevista ao site do Lancenet e falou com carinho sobre sua passagem na Gávea. O atleta era titular da equipe rubro-negra que contava com Rafinha, Adryan, Negueba e Muralha.

As lembranças que eu tenho da base do Flamengo são as melhores possíveis. Foi onde eu fui criado e onde me sentia em casa. Fui muito feliz lá. Entrei com 10 anos de idade e sai com 19. Foram quase 10 anos e consegui objetivos profissionais e pessoais. Cresci como homem, aprendi muita coisa no futebol e acabei coroado no ano de minha saída com o título da Copa São Paulo de futebol júnior, um dos campeonatos mais difíceis da base”, comentou o ala.

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Sem clube atualmente, Anderson deixou o Flamengo rumo ao futebol europeu logo após o término do torneio. De acordo com o jogador, não era seu desejo deixar o Mais Querido na época, sendo assim, abriu as portas para o futuro.

Na época que tive a proposta do Vitesse, da Holanda, eu não queria ir, no primeiro momento, porque eu aprendi amar o Flamengo e não queria deixar de viver aquilo. Mas nós atletas profissionais somos movidos a desafios e aceitei, pois ajudaria minha família, que era um dos meus objetivos. Quem sabe um dia posso retornar, a gente não sabe o dia de amanhã. Tenho que trabalhar”, completou.

No futebol holandês, Anderson que hoje em dia possui 29 anos, revelou que sua adaptação não foi tão rápida como esperava.

A experiência no futebol holandês foi muito difícil, mas também gratificante. Eu aprendi muito nesse país que gosto bastante. Eu e minha esposa sempre visitamos, temos amigos lá. Um fato que me chamou atenção foi taticamente. A liga holandesa te obriga a ser perfeito taticamente. Cheguei muito novo, em formação, e lá aprendi bastante sobre o comprometimento que tinha que ser maior do que eu já tinha. Lá não tinha concentração antes do jogo, mas tinha uma ativação rápida com bola para o corpo se adaptar horas antes, o que no Brasil não existe’‘, concluiu.


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Yago Martins
Autor

Jornalista (Unisuam), 27 anos, natural do Rio de Janeiro e trabalhando no MRN. Atuo na área da comunicação desde 2018 e já acumulei passagens pelo Jornal Ilha Notícias, TV Ilha Carioca, Rádio RPC e Urubu Intera...