Caixa planeja dividir e vender gasômetro em três áreas separadas
A Caixa Econômica Federal (CEF) colocou à venda um terreno vizinho ao terreno do gasômetro, na região portuária do Rio de Janeiro, onde o Flamengo quer construir seu estádio próprio. A Caixa administra o fundo imobiliário Porto Maravilha, que é dono de dois terrenos na região. Um deles é o terreno do antigo gasômetro. O outro é o terreno da Praia Formosa, agora à venda.
O arquiteto e pesquisador de estádios Fabrício Chicca publicou vídeo no canal Mundo na Bola nesta quarta (3). No conteúdo, Chicca que explica o que o processo de venda do terreno da Praia Formosa significa para o Flamengo e o desejo de comprar o terreno do gasômetro.
O documento de oferta pública do terreno da Praia Formosa, lançado já em 2024, indica que a Caixa pretende repartir o terreno do gasômetro em três áreas separadas e vende-las de forma independente. Empreendimentos imobiliários são o negócio preferido pelo fundo.
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No chamado masterplan, fica claro que a Caixa vai querer saber de possíveis compradores dos terrenos do fundo o que será feito na área e, obviamente, se há viabilidade econômica para que os planos virem realidade.
Flamengo não apresentou plano concreto para o gasômetro
Para Fabrício Chicca, se a Caixa realmente desmembrar o terreno do gasômetro em três áreas separadas, o negócio se tornará mais atraente para eventuais concorrentes do Flamengo. Para o especialista, o clube precisa correr para comprar a área logo, já que pode sofrer a concorrência de incorporadoras poderosas no mercado carioca.
Fabrício Chicca lembrou que na reunião entre Flamengo e o presidente da Caixa, recentemente, o clube não apresentou um plano concreto sobre como pretende construir um estádio na região. Nem uma maquete foi apresentada. Os representantes rubro-negros apresentaram apenas planos gerais sobre o novo equipamento esportivo.
