Dirigentes do Flamengo questionam a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de afastar o árbitro André Luiz Skettino, que apitou estreia do time no Brasileiro contra o Atlético-GO. Executivo de futebol, Bruno Spindel entende que o juiz aplicou todas as novas recomendações da entidade e classificou a decisão como contraditória
Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, do UOL, Spindel afirma que o pênalti marcado em Bruno Henrique no fim da partida seguiu seguiu instruções da CBF para lances com braços abertos que atinjam o rosto do adversário. Representantes da entidade realizaram palestra na sexta-feira (12) e o tema foi um dos focos.
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Dessa forma, o Flamengo acredita que não faz sentido afastar um árbitro que não comentou nenhum erro direto na partida. André Luiz Skettino foi colocado na “geladeira” e ficará de fora de rodadas do Brasileirão sem prazo determinado. Flávio Souza Rodrigues e Yuri Lino, que apitaram Vasco x Grêmio e Corinthians e Atlético-MG, respectivamente, também foram afastados.
Vale destacar que a CBF não puniu o responsável pelo VAR de Flamengo x Atlético-GO, o árbitro Wagner Reway. Ele não chamou André Luiz quando Alejo acetou solada que pegou no peito de Ayrton Lucas na metade do primeiro tempo.
Ex-árbitros aprovaram arbitragem de Flamengo x Atlético-GO
Os lances da partida do Flamengo geraram muita polêmica, que inclusive chamou a atenção em rodada com muitos erros claros. No entanto, a grande maioria dos ex-árbitros que analisaram os lances de reclamação do Atlético-GO concordou com as decisões do juiz da partida.
Comentarista de arbitragem do SporTV, PC Oliveira não só concordou com as expulsões de jogadores do Atlético-GO por falta que impediu chance clara de Pedro e pênalti em Bruno Henrique. Ele também afirmou que a solada de Alejo foi um “lance claríssimo” de cartão vermelho.
Já em entrevista ao UOL, Manoel Serapião, Emidio Marques e Ulisses Tavares também apontaram ação faltosa e concordaram com o pênalti. Os três apontaram que a recomendação é classificar que o defensor assume risco de cometer infração ao saltar ou dividir a bola com braços abertos, seja no chão ou em movimento de salto.