Bruno Henrique tem habeas corpus negado em caso de manipulação de apostas

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Bruno Henrique, do Flamengo, investigado por suposta manipulação de apostas esportivas. A solicitação buscava a transferência do caso para a Justiça Federal, mas o desembargador André Ribeiro rejeitou o pedido liminarmente.
➕ Apresentado no Remo, Marcos Braz cita experiência no Flamengo como trunfo
A defesa do atacante alegou que o caso trata de apostas regulamentadas nacionalmente, com possível impacto em todo o sistema federal de loterias. Além de envolver envolvendo empresas internacionais e plataformas de apostas sediadas em paraísos fiscais como Malta e Chipre. Assim, o caso deveria sair das mãos da Polícia Civil do Rio e passar para autoridades federais.

Autorizada pela Portaria SPA/MF Nº 2.090, de 30 de dezembro 2024 | Jogue com responsabilidade +18 | Conteúdo Comercial | Aplicam-se os Termos e Condições.
Advogados pediram a invalidação das provas obtidas pela investigação policial até o momento. Ação que poderia paralisar ou até anular o processo se aceita.
O desembargador André Ribeiro, no entanto, rejeitou esse entendimento e mantém o caso com a Justiça Estadual Com a negativa, o inquérito segue em andamento normalmente na Polícia Civil do RJ, que indiciou o atleta rubro-negro por estelionato e fraude em competição esportiva para suposto benefício de apostadores. A defesa, por outro lado, segue pedindo o arquivamento do caso em petições separadas.
Além da esfera criminal, Bruno Henrique também responde a um procedimento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que abriu inquérito e avalia punições na esfera esportiva.
O caso
Bruno Henrique é acusado de forçar cartão em partida do Flamengo contra o Santos, em 2023, em benefício de apostadores. Segundo as notícias, além do Camisa 27, também foram indiciados: Wander Nunes Pinto Júnior, irmão, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima de BH. Os três teriam apostado no cartão do atacante.
A investigação envolve mensagens que a Polícia Federal extraiu do telefone de Bruno e de seus familiares. Uma dessas supostas conversas seria entre o atacante e seu irmão, onde falam sobre o cartão amarelo e há citação sobre o jogo com o Santos.
Na Justiça comum, a Polícia Federal indicou o atacante ao Ministério Público. Cabe ao MP decidir se vai avançar com o processo ou recusar.