Bruno Henrique evita defender decisões de Tite: 'A gente acata o que ele manda!'
A segunda derrota seguida do Flamengo na temporada 2024 começa a expor algumas fraturas no tecido que une o grupo de jogadores e a comissão técnica comandada por Tite. Ao que parece, os atletas não concordaram 100% com a decisão do treinador de poupar alguns deles do jogo com o Bolívar, na alitude de La Paz, na última quarta (24).
Na entrevista após a derrota por 2 a 0 para o Botafogo, o atacante Bruno Henrique, que foi titular na altitude de La Paz e no calor de 40 graus do Rio, evitou defender a decisão da comissão técnica de poupar sete atletas do jogo na Bolívia. O camisa 27 afirmou: “A gente tem comando. A gente acata o que eles estabelecem. Ele procurou poupar no jogo na Bolívia. A fisiologia trouxe quem estava melhor para jogar. A gente tem que respeitar”.
➕Flamengo informa lesões de Pulgar e Arrascaeta e alerta é ligado
Sobre o jogo deste domingo (28), às 11h, no calor do Rio de Janeiro, Bruno Henrique se uniu ao coro de críticas sobre a decisão da CBF de marcar o clássico para o horário da manhã: “Torcedor passando mal, segurança passando mal. A gente sentiu também. Jogo 11h da manhã. sensação térmica muito alta. Prejudica a logística do jogo. Acaba tendo um pouco mais de cadência e poderia ser um pouco mais rápido. Tem que rever esses jogos às 11h”.
Bruno Henrique jogou 270 minutos no sintético, na altitude e no calor
Se vários jogadores do Flamengo tiveram descanso por apresentarem desgaste na última semana, Bruno Henrique jogou os 270 minutos (mais acréscimos) dos três últimos jogos do Flamengo. Contra Palmeiras, Bolívar e Botafogo, o Camisa 27 enfrentou o gramado sintético do Allianz, os 3600 metros de La Paz e o calor de 40 graus do Rio.
Mesmo assim, perguntado se a logística do Flamengo para o jogo deste domingo (28) foi a melhor possível, BH desconversou. O atacante disse: “De novo, a gente tem comando. O futebol avançou muito. Ele (Tite) é o comandante. A gente tá com ele e faz o que ele manda. Se eles optaram vir para o hotel, a gente não manda em nada e a gente obedece ordem. O melhor é o que o comendante manda. A gente não manda em nada. Só acata”.