As últimas semanas têm sido complicadas para quem tinha a crença de que a nova Liga dos clubes chegaria para revolucionar o futebol brasileiro. Com brigas e rachas constantes nos bastidores, em especial após discussões envolvendo a volta de público aos estádios, a organização tende a buscar um novo campo de atuação, diferente da proposta inicial.
A princípio, a Liga buscaria reformular o futebol brasileiro em diferentes esferas: calendários, formatos de disputa e divisão mais igualitária dos direitos de transmissão.
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Para isso acontecer, contudo, os 40 clubes das Séries A e B deveriam entrar em consenso sobre cada um dos tópicos. As brigas, no entanto, começaram ainda na formação de estatuto e modelo de governança. Diante disso, alguns clubes perderam a fé na prosperidade da Liga.
Nesse sentido, aqueles que seguem crentes na organização passaram a se reunir sem o conhecimento dos demais, informação confirmada ao jornalista Rodrigo Mattos, por três fontes de times que assinaram a fundação da Liga.
Essas recentes reuniões debateram a divisão do dinheiro entre as equipes. Diferente de organizar um novo campeonato, essa divisão não precisa de adesão em massa para acontecer.
Isso porque, recentemente, o Governo Federal sancionou a Lei do Mandante, permitindo que os clubes negociem individualmente os seus direitos de transmissão.
A lei, portanto, permite que haja a formação de um grupo significativo, que tenha a finalidade de negociar os seus direitos comerciais em conjunto.
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Aparentemente, essa é a intenção dos clubes que seguem acreditando na Liga. Além disso, essas lideranças acreditam que essa união em benefício mútuo, acabaria por atrair os times mais resistentes.
Acima de tudo Rubro-Negro. Sou baiano, tenho 28 anos e cursei Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Além do MRN, trabalhei durante muito tempo como ap...