Braz comenta problemas de relacionamento entre elenco do Flamengo e Paulo Sousa

19/04/2022, 12:22
Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo; Adversário no próximo jogo do Brasileirão, Botafogo apresenta estrutura de futebol profissional

O Vice Presidente de Futebol do Flamengo deu entrevista exclusiva ao programa Redação Sportv nesta terça-feira (19). Marcos Braz respondeu perguntas sobre temas variados relacionados ao início da temporada 2022 no Rubro-Negro.

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Entre os assuntos abordados, falou-se sobre a divisão que haveria no elenco do Flamengo e também sobre as dificuldades de relacionamento dos jogadores com o técnico Paulo Sousa. Marcos Braz não negou que houve atritos, mas foi enfático em afirmar que o elenco não está rachado. O VP disse: “A gente nao tem entendimento de ruptura do ambiente como foi noticiado. Isso não quer dizer que alguns jogadores não tenham questionado o técnico sobre os métodos que estavam sendo utilizados. Isso, quando é feito com um tom correto, é normal.”

VP do Flamengo, Braz falou também que entende que jogadores que não são utilizados fiquem insatisfeitos, mas disse que enxerga um lado bom nessa situação. “Quando um jogador perde espaço, principalmente um jogador que teve protagonismo no clube, é normal que haja um desconforto. E acho que isso é até bom, pois mantém os jogadores inquietos.”

Braz inclusive usou o exemplo de um jogador específico para afirmar que o elenco do Flamengo está coeso e que os jogadores entendem os papeis que tem a cumprir: “Os jogadores sabem que apenas 11 vão jogar e que os demais tem que estar prontos para quando surgirem as chances. O Isla é um exemplo perfeito. Ele estava sem espaço no elenco e nesse último jogo entrou, fez gol e ajudou o clube. Não foi bom só para ele, foi bom para todos.”

Para encerrar a questão, Braz falou da sua participação no processo de aparar as arestas entre elenco e comissão técnica do Flamengo. “Teve muita conversa com os jogadores. Eu me esforcei em conversar com eles e deixar claro a posição da diretoria. Disse que a gente confiava no Paulo Sousa e que o trabalho ia seguir.”

 


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