'É o Brasil na Libertadores': Flamengo lidera ataque a marca histórica de argentinos
A frase ‘é o Brasil na Libertadores’ nunca fez tanto sentido. O Flamengo lidera fortemente o país no torneio continental nos últimos anos. São três finais em quatro anos, com dois títulos sendo conquistados. É o bastante para se colocar no posto líder, já que jogando como favorito, se vencer, traz o inédito pentacampeonato consecutivo para o Brasil, com dois títulos palmeirenses e três flamenguistas.
Além disso, a marca histórica dos argentinos está ficando cada vez mais ameaçada. A Argentina venceu a Copa do Mundo, mas seu recorde de títulos na Libertadores está perto de ser batido. São 25 taças para os argentinos, enquanto o Brasil chegou ao 22º título com o tricampeonato do Mengão em 2022. Assim, se voltar a vencer o torneio, o Fla faz o Brasil ficar a dois títulos de distância dos argentinos, sendo 23 títulos para os brasileiros e 25 para os argentinos. Ou seja, 48 troféus somando os países.
Leia Mais: Onde vai passar o jogo do Flamengo hoje: saiba como assistir à Libertadores ao vivo
Brasil nunca esteve tão perto da Argentina na Libertadores
A última vez que o Brasil esteve tão perto da Argentina em títulos de Libertadores foi na década de 60. O Santos de Pelé levantou a taça duas vezes seguidas, ainda no início da história da competição, que é de 1960. Nos anos seguintes, a Argentina ultrapassou com os primeiros títulos de Independiente e Estudiantes. Depois que os hermanos venceram a competição, jamais viram o Brasil se aproximar em títulos.
Desde então, os brasileiros nunca estiveram a duas taças de distância, mas o torneio teve campeões brasileiros nos últimos anos, principalmente o Rubro-Negro. Ao lado de Palmeiras, São Paulo, Santos e Grêmio, o Mengão é o maior campeão da América no país, com três taças.
Para isso, o Flamengo precisa alcançar mais um feito inédito: o bicampeonato. No Brasil, apenas São Paulo, Santos e Palmeiras conseguiram vencer a Libertadores por duas edições seguidas. Fora do país, os argentinos Boca Juniors e Independiente conseguiram o feito duas vezes, e o Estudiantes, uma vez. O Peñarol também alcançou a façanha. Em busca do tetra, o Mais Querido é o clube a ser batido na América e puxa a fila na busca de ultrapassar os argentinos e tornar o Brasil o país com mais títulos da competição.
Exportação de craques é explicação para insucesso continental da Argentina
A Argentina sofre com o mesmo problema do Brasil: os craques não ficam no país. A moeda desvalorizada e a baixa argentina no futebol local explica a boa sequência brasileira nunca antes vista. Mas como a Argentina consegue vencer a Copa do Mundo em um momento de dominância brasileira na América do Sul?
Os principais jogadores da seleção não estão atuando dentro do país. Se olharmos para a escalação titular de Scaloni para a final contra a França, por exemplo, notamos que todos os atletas jogam na Europa. Confira:
- Dibu Martínez – Aston Villa (Inglaterra)
- Molina – Atlético de Madrid (Espanha)
- Romero – Tottenham (Inglaterra)
- Otamendi – Benfica (Portugal)
- Tagliafico – Lyon (França)
- De Paul – Atlético de Madrid (Espanha)
- Enzo Fernández – Chelsea (Inglaterra)
- Mac Allister – Brighton (Inglaterra)
- Lionel Messi – PSG (França)
- Julian Álvarez – Manchester City (Inglaterra)
- Di Maria – Juventus (Itália)