Boto, Filipe Luís ou Pedro? RMP elege o principal culpado dos problemas do Flamengo

Depois da derrota do Flamengo para o Santos, o comentarista RPM utilizou seu canal no YouTube para criticar severamente a administração do futebol rubro-negro. Ele não hesitou em mencionar nomes e destacou de forma incisiva os principais desafios enfrentados pelo clube. Em sua avaliação, houve falhas em campo, mas o verdadeiro caos começa nos bastidores.
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Antes de criticar o desempenho de Arrascaeta, RPM destacou que o verdadeiro problema a falta de planejamento no elenco rubro-negro.

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"Então, isso é uma coisa que a gente precisa se acostumar. Aí você diz assim, não, mas porra, então tira o Arrasca. Mas bota quem? Bota quem? Cadê o reserva do Arrascaeta que esse bosta desse Boto também estava aqui buscando e não aparece? O tal do Carrascal, que vai chegar quando fechar a janela."
Para RPM, a diretoria demora muito para contratar jogadores de qualidade, o que ficou claro com o desempenho abaixo do esperado de Arrascaeta e a escassez de alternativas no banco de reservas.
Ao examinar a conduta de Filipe Luís e o caso Pedro, RPM foi claro e atribuiu a responsabilidade a uma pessoa o diretor José Boto.
"Estou dizendo, o maior culpado, o Felipe errou em algumas coisas, concordo, o Arrasca jogou muito mal, deu apenas um passe genial, mas o grande culpado chama-se José Boto, que foi quem armou essa merda toda com o Pedro lá atrás. Se não tivesse havido isso, o Filipe Luís não teria tido o biquinho que ele fez durante uma semana inteira. O Filipe Luís ia pressioná-lo para ele treinar mais e talvez estivesse pronto mais cedo."
O comentarista destaca que a crise no vestiário teve início quando Boto se envolveu de forma inadequada no caso Pedro, enfraquecendo a autoridade do treinador.
Comentarista pede reforços
Em seguida, RPM pediu reforços, principalmente para o ataque.
"Tem que contratar, pra ontem, um atacante goleador. Um centroavante goleador. Ah, pode ser esse Tati Castellanos? Talvez."
A crítica se concentra na ausência de um jogador decisivo no ataque. De acordo com RPM, o clube precisa agir rapidamente se quiser continuar competitivo nas competições.
RPM também questionou a transparência da diretoria ao levantar dúvidas sobre o verdadeiro motivo da especulação envolvendo Castellanos.
"Mas, o Flamengo vai comprá-lo mesmo? Ou vai ficar soltando essas notícias pra todo mundo ficar falando disso e deixar de falar um pouco do problema do Pedro? Ninguém me convence que essa súbita aparição do nome do Tati Castellanos tenha sido muito conveniente para mudar o assunto. E, até, pode ser também, como alguns aventaram, pra pressionar o Pedro. Dizer, olha, vou buscar um outro cara."
Segundo o comentarista, a diretoria utilizou o nome de Castellanos como uma forma de distração e até como pressão interna para desviar a atenção dos problemas enfrentados pelo time.
RPM destaca erro do departamento de futebol
Durante o ponto mais crítico da análise, RPM recorreu à ironia para evidenciar a magnitude da desordem no departamento de futebol.
"Agora, quando você, no desespero, no sufoco, se vê obrigado a lançar o Juninho Xereca, faltando cinco minutos do jogo, você vê, obviamente, que a coisa tá muito mal resolvida em termos de organização do departamento de futebol."
De acordo com RPM, a entrada de Juninho representa o colapso estrutural do Flamengo. Faltam nomes confiáveis no banco e sobram improvisações.
RPM finalizou sua análise com uma crítica direta a José Boto, insinuando que o dirigente persiste em opções malsucedidas por orgulho pessoal.
"A sensação que eu tenho é que o Boto não faz esforços, pelo menos não fez até agora, acho que depois desse jogo vai ser bem pressionado a fazer, ele não faz esforço pra contratar um outro centroavante. Porque, no fundo, no fundo, ele ainda gostaria que o Juninho tivesse mais chances e provasse que ele tinha razão quando contratou este perna de pau."
Para a RPM, a insistência do dirigente em manter Juninho evidencia o quanto as escolhas técnicas estão influenciadas por vaidades e crenças pessoais, em vez de atender ao que o futebol demanda.