A manhã de quarta-feira (4) foi de debate entre candidatos à presidência do Flamengo no jornal O Globo. Entre diversos temas, chamou atenção a resposta de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, sobre a sua participação no conselhinho. Isso porque a resposta foi diferente do debate passado, na ESPN.
Dessa vez, Bap admite ter tido grande participação no conselhinho, alegando que a ideia nasceu do desejo de blindar o futebol do amadorismo. O argumento, no entanto, se mostra controverso, já que esse conselho era composto por amadores.
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"O conselinho foi a forma que encontramos do presidente aceitar alguma blindagem ao amadorismo no futebol. Foi uma peça criada para blindar o futebol, uma tentativa. Tudo que implementamos em 19/20 tiveram muito sucesso. Enquanto eu, Tostes e o conselho funcionou adequadamente, nós tivemos grandes conquistas; quem escolhia o atleta não era o agente ou o VP de Futebol, eram os profissionais do scout", inicia.
Além disso, explica sua saída do conselinho.
"A partir de 2021, com as conquistas, nós afrouxamos nisso e eu me afastei. Entendi que não podia manter a blindagem, manter o nível de profissionalização ou aprofunda-lá, preferi me afastar do que assinar em baixo disso", conclui.
Bap explica afastamento do conselhinho
Bap diz que em 2019, Marcos Braz foi uma escolha de última hora. Além disso, afirma que a montagem o elenco foi feita por profissionais, não pelos dirigentes amadores, alegando não ter interferido no processo.
"A estrutura que foi definida para 19 não previa um nome como Marcos Braz. Em cima da hora o presidente fez essa escolha. Quem escolheu os jogadores que iam jogar no Flamengo foram os profissionais que lá estavam, não o dirigente amador. Eu achava que ganhando muito, com o tempo, a gente ia profissionalizar o Flamengo. Não aconteceu", diz.
Bap lembra sua saída do conselhinho.
"Meu afastamento do Conselho se deu fundamentalmente por essa divergência conceitual que é irreconciliável", explica.
O que disse Bap no debate da ESPN sobre o conselhinho
A declaração dessa quarta não vai de encontro com o que Bap disse no debate anterior. Isso porque Bap apontou o presidente Rodolfo Landim como o pai do conselhinho, negando seu envolvimento e participação.
"Bom, o pai do conselhinho é o presidente atual, que a caneta dele é que definiu isso, então isso aí é simples de responder", disse Bap.
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— Mundo Rubro Negro - Notícias do Flamengo (@MRN_CRF) December 3, 2024
