Bandeira sobre torcida do Flamengo: 'Vale mais que sheik árabe'
Presidente do Flamengo entre 2013 e 2018, e símbolo de uma Era de reestruturação financeira do clube, Eduardo Bandeira de Mello foi o convidado do CNN Esportes S/A desse final de semana. Em sua participação, o ex-mandatário exaltou a força da Nação Rubro-Negra ao se colocar contra a SAF.
Perguntado sobre o modelo de SAF, que é objeto de estudo do atual presidente Rodolfo Landim, Bandeira foi firme ao dizer que não existem razões para o Flamengo se transformar em SAF nos próximos anos.
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“A SAF é uma boa opção para alguns clubes, mas não para todos. O Flamengo, por exemplo, acho que não tem a menor necessidade de virar uma SAF nos próximos 10 anos. Essa opção de mudança do modelo societário deve ser sempre planejada, sempre acompanhada, mas não necessariamente implantada em um clube como o Flamengo”, disse, antes de completar.
“A SAF foi opção para clubes que estavam passando por dificuldades muito graves, como Cruzeiro, Botafogo e Vasco. Mas no caso do Flamengo eu acho que não devemos nos preocupar com isso. Porque o Flamengo conseguiu fazer seu dever de casa (…) A torcida do Flamengo é um sócio muito forte, vale mais que qualquer sheik árabe que venha investir no futebol brasileiro”, afirmou Bandeira de Mello.
Bandeira não descarta voltar à presidência do Flamengo
Ainda em entrevista à CNN, Eduardo Bandeira de Mello falou sobre uma possível volta à presidência do clube. Assim como em outras oportunidades, o ex-presidente afirmou que está sendo perseguido pela atual gestão, e não descartou vir como candidato na eleição de 2024.
“Eu não tinha essa intenção (voltar à presidência), quando saí, achei que já tinha cumprido meu papel, sempre fui favorável à renovação. Mas acontece que essa minha intenção de ser apenas um torcedor foi prejudicada pela própria gestão do Flamengo, que praticamente me chamou para briga, tentaram me expulsar do clube três vezes“, iniciou Bandeira.
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“Então é uma situação que acabou fazendo com que vários ex-companheiros meus, da administração de 2013 a 2018, formasse um grupo e me chamasse para fazer parte. O importante é que o grupo esteja unido, mas não descarto ser o candidato, embora minha preferência é que outro colega assuma a presidência”, concluiu.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.