Bancada da ESPN compara Suárez e atacantes do Flamengo: 'Prefiro Gabigol'
O atacante Luis Suárez está voltando para o Uruguai para defender o Nacional. Com isso, surge na imprensa a comparação entre o jogador e os atletas da mesma posição atuando no Brasil. O ataque do Flamengo não ficou de fora do assunto e a polêmica foi instaurada no programa. Os jornalistas levantaram os números de Suárez na última temporada pelo Atlético de Madrid e os de alguns atacantes brasileiros.
Suárez entrou em campo 45 vezes na temporada passada e marcou 13 gols. Tanto Pedro quanto Gabigol têm números melhores. Gabigol marcou 20 vezes em 40 jogos, ou seja, precisou de menos jogos para marcar mais que o uruguaio. Pedro é quem menos precisa de minutos para marcar: 117,1. São 15 gols em 39 partidas, enquanto Gabigol precisa de 164,1 minutos e Suárez de 176,4.
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Mauro Naves surpreendeu em sua sala e disse que prefere Gabigol. Ele ainda cita o atacante Hulk, do Atlético-MG.
“Essa comparação chega a ser injusta com o Luís Suárez que tem uma carreira maravilhosa, mas hoje para jogar a pelada lá cedo sábado, eu prefiro Gabigol, prefiro Hulk. Com todo respeito ao passado do Suárez, que é gigante. Mas ali ele vai perder para muitos”, diz o jornalista.
Djalminha prefere esperar para ver o uruguaio desfilar nos gramados sul-americanos para dar um parecer final.
“Eu vou ser mais conservador, vou esperar o Luisito jogar”, afirma o ex-jogador.
Pascoal diz que Flamengo não precisa do Suárez
Osvaldo Pascoal vai além e polemiza ainda mais. Para o jornalista, há times do Brasil que não precisam do atacante uruguaio e que fizeram certo em não ir atrás de Suárez. Ele entende que times como São Paulo, Palmeiras e Santos precisam de um jogador como o ex-Barcelona, mas frisou que Atlético-MG e Flamengo já tem bons jogadores para a posição e estão bem servidos.
“O São Paulo precisaria (do Suárez) porque só tem um (centroavante). São Paulo, Palmeiras, Santos…acho que ele só não jogaria no Atlético-MG e no Flamengo, que tem dois para cada posição. Nos outros todos ele joga. Acho que a opção dele pelo Nacional é porque ele não teve nenhuma grande proposta. Ele poderia jogar pelo River Plate porque de criança ele era torcedor do River, aí o River não se classificou e frustrou a expectativa dele próprio. No futebol brasileiro ele só não joga nesses dois aí, nos outros 18 ele joga de terno”, explica Pascoal.