Aumento de 50% em venda de placas fará o Fla lucrar alto a partir de 2024

22/01/2024, 14:33
Gerson comemora gol do Flamengo no Maracanã; Clube está próximo de acordo para vender placas de publicidade nos jogos

O Flamengo finaliza os últimos detalhes do balanço de 2023 e deve divulgar novo valor recorde de arrecadação no futebol brasileiro. O faturamento acima de R$ 1 bilhão, no entanto, não satisfaz os dirigentes rubro-negros, que estão próximos de assinar acordo para exploração de placas de publicidade em jogos para alavancar o lucro do clube.

De acordo com informações do jornalista Gilmar Ferreira, o clube deve vender direitos de exploração das placas em jogos como mandante por cinco anos, entre 2025 e 2029. A empresa, que não teve nome revelado, vai pagar R$ 45 milhões por ano (R$ 225 milhões no total). O acordo prevê pagamento de R$ 25 milhões como garantia, que serão pagos em 2024, e elevam o montante total para R$ 250 milhões.

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Atualmente, o Flamengo é o responsável por comercializar suas placar de publicidade e arrecada cerca de R$ 30 milhões anuais. Portanto, o clube recebe aproximadamente R$ 150 milhões em um período de cinco anos. Em função dos R$ 25 milhões de garantia, o novo contrato será responsável por elevar o valor em 66%.

Sendo assim, a projeção já nos primeiros meses do ano é que o balanço de 2024 seja maior que o de 2023. A expectativa para o valores do último ano, que serão divulgados em abril, é de R$ 1,3 bilhão de faturamento. Valor que representará novo recorde do Brasil, superando a marca do próprio Fla de R$ 1,1 bilhão em 2022.

Além disso, é importante ressaltar que o Fla deve bater o recorde após um ano que não venceu nenhum título. Sendo assim, além da receita pelas placar de publicidade, o clube pode aumentar o valor com conquistas.

Landim celebra recordes de faturamento do Flamengo

Em entrevista recente, o presidente Rodolfo Landim confirmou arrecadação de R$ 1,3 bilhão em 2023 e celebrou os valores. O mandatário do Fla também falou como aumento de receita foi fundamental para a diminuição da dívida, que está em cerca de R$ 50 milhões atualmente, e permite investimentos.

“Quando cheguei ao clube, em 2013, deu vontade de sair correndo, com mais de R$ 750 milhões de dívida e prejuízo operacional. Eram R$ 212 milhões de receita que não cobria as despesas, então não existia margem para reduzir o endividamento. Fomos de R$ 212 milhões para R$ 1,3 bilhão de receita anual. É outro clube, totalmente diferente”, disse ao jornalista Mauro Cezar Pereira.


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Matheus Celani
Autor

Jornalista graduado no Centro Universitário IBMR, 23 anos, natural do Rio de Janeiro. Amante da escrita e um completo apaixonado pelo Flamengo, vôlei e esportes olímpicos.