Atuações: Vizeu marca cedo e Alan Patrick empata no último minuto; Everton é expulso
Em noite de mais uma atuação fraca no ano, o Flamengo recebeu a Chapecoense em Volta Redonda, nesta quarta-feira, 25. Sem 2 dos principais jogadores do time titular, Cuellar e Guerrero, o Flamengo mostrou mais uma vez que o primeiro semestre do ano foi jogado no lixo. Sem qualquer padrão tático e, pra piorar, sem contar com fase boa de seus principais jogadores, o Mengão sofreu pra sair com um empate em gol de pênalti no último minuto de jogo. Confira as notas de Flamengo 2 x 2 Chapecoense.
Paulo Victor - Fez defesas cara a cara que evitaram a virada do time de Santa Catarina. Não dá pra afirmar que a bola na falta do segundo gol era defensável, mas podemos dizer facilmente que sua reposição é terrível. NOTA 6,5
Rodinei - Caindo cada vez mais de produção. Mais uma partida em que não se entendeu com seus parceiros no ataque. E hoje o camisa 2 jogou com seus principais parceiros no ano, Cirino e Arão. Deixou espaços largos na defesa durante o 2° tempo e o time de Chapecó abusou de contra-ataques pelo seu lado. NOTA 5,5
Léo Duarte - Segue num nível bom de atuação. Perdeu seu parceiro de confiança logo cedo, mas continuou firme na partida. Tentou se aventurar no ataque algumas vezes por conta e fraca movimentação dos jogadores de frente, porém totalmente inútil. NOTA 6,5
Juan - Não cometeu o pênalti, marcado injustamente, e ainda teve que sair machucado. Pela experiência que tem, o capitão do Flamengo pensará duas vezes antes de tentar dar um bote parecido com o que deu na partida. NOTA 5
Jorge - As vaias ao seu desempenho resumem, em tese, o conjunto de sua atuação. Fraco na marcação, foi driblado diversas vezes por seus adversários. Na hora de fazer o mesmo e arriscar o drible, omissão total. Hoje se resume a tocar a bola de lado e correr em direção ao meio. NOTA 5
Márcio Araújo - Substituindo Cuéllar, fez, mais uma vez, o que sabe. Roubar bola e perder ou tocar para o lado. Sua dedicação não cobre sua visível deficiência técnica. Nem substituto pode ser num time que almeja vôos altos. NOTA 5,5
Willian Arão - Mais preocupado em marcar durante grande parte do jogo, esteve perdido em muitos momentos e não foi tão eficiente quanto deveria. Quando se lançou ao ataque, encontrou um setor do campo bem fechado e pouco produziu. NOTA 6
Alan Patrick - Quando acelera o jogo, consegue dar dinâmica ao time, o que pode culminar em lances de gol, mas prendeu a bola quando deveria ter passado com velocidade, atrapalhando a sequência de jogadas do time. Mesmo assim tem importante função nesse meio. No final, converteu o pênalti que garantiu o empate. NOTA 7
Everton - Muito criticado, fez um primeiro tempo lúcido e, com boas infiltrações pela esquerda, conseguiu um bom passe pro gol de Felipe Vizeu, que abriu o placar. Apagado no segundo tempo, foi expulso de forma injusta. NOTA 6
Marcelo Cirino - Rendimento em queda livre. O camisa 7 rubro-negro segue fazendo uma partida pior que a outra e hoje saiu vaiado. Errou finalização na cara do gol, não conseguiu dar sequência a lances ofensivos e pouco conseguiu ajudar na marcação. NOTA 4,5
Felipe Vizeu - Mostrou que não está no elenco profissional apenas para ser emprestado. Com ótima movimentação, o jovem atacante marcou seu primeiro gol no brasileiro como profissional. Mesmo sofrendo Com a escassez de bolas recebidas, o camisa 47 buscou o jogo saindo da área e ajudando o meio. Foi substituído de forma equivocada por Jayme. NOTA 6,5
Dumas - Errou passes que podiam comprometer o posicionamento da defesa, mas fez até uma partida segura pra quem tinha que substituir o capitão e principal zagueiro do time. NOTA 5,5
Ederson - Um desastre. Errou tudo com a bola nos pés e ainda fez a falta, após erro seu, que resultou no gol da virada da Chapecoense. Tem o desconto de ser escalado no lugar errado e ainda, 5 minutos depois, entrar outro jogador pra atuar na posição que lhe fora instruído. NOTA 4
Emerson Sheik - A comissão técnica e até parte da torcida esperam que o atacante seja aquele de 2009 a 2012, que decidia jogos, mesmo quando não jogava bem. Hoje, o veterano camisa 11 não tem mais esse poder fogo. Falta pólvora pra queimar. NOTA 5