O setor responsável do Athletico-PR identificou o criminoso que imitou um macaco para os torcedores do Flamengo no último domingo (7). De acordo com o clube, o torcedor não é um sócio do time, e a delegacia responsável pelo caso já foi informada sobre a identificação. A investigação interna, no entanto, ainda não se concluiu.
Em nota oficial, o clube informa que está finalizando o processo de investigação solicitado nesta segunda-feira (8) pela Polícia Civil do Paraná. O Athletico reiterou que, caso seja condenado, o criminoso pode cumprir com medidas da Câmara de Ética e Disciplina, sendo uma delas a chance de proibir permanentemente o acesso do homem aos jogos.
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Além disso, o time paranaense finaliza a nota reforçando o comprometimento do clube em combater todo e qualquer tipo de atitude discriminatória dentro de seu estádio.
Apesar de garantir o compromisso no combate ao preconceito, essa não foi a primeira vez que a Arena da Baixada foi palco de casos de racismo. Em março de 2022, o lateral do Londrina, Samuel Santos, afirmou que sofreu o ato de injúria enquanto disputava uma partida no estádio. Três meses depois, torcedores do São Paulo presenciaram os insultos em uma partida contra o Athletico-PR pelo Brasileirão.
Entenda o episódio de racismo de torcedor do Athletico-PR
Após torcedores do Flamengo sofrerem injúria na última semana, na Argentina, cenas lamentáveis voltaram a acontecer envolvendo os rubro-negros. Na Arena da Baixada, onde ocorreu a partida entre Flamengo e Athletico-PR, um torcedor atleticano foi flagrado imitando um macaco em direção ao setor visitante do estádio.
No dia seguinte ao episódio, a Polícia Civil do Paraná se pronunciou. A análise do caso, feita em comum acordo entre o Athletico e a Delegacia, começou já nesta segunda-feira (8). Dessa forma, a Polícia aguarda o fim da investigação interna do clube para agir juridicamente.
