Asta desmente acusações e explica polêmicas na CBLOL Academy do Flamengo eSports
Em live, o ex-jungler do CBLOL Academy e atual do time principal, Asta, desmente notícias sobre falta de comida para o time do Flamengo eSports no CBLOL Academy.
A transmissão na íntegra está disponível no canal do jogador, você pode acessar clicando aqui.
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Falta de comida
O jogador esclareceu que durante um feriadão em São Paulo, as cozinheiras estavam indo dia sim e dia não, assim, preparavam comida para os dois dias. Porém, os jogadores comeram além do esperado, o que causou a falta de comida no dia seguinte.
Então, o próprio jogador falou com o General Manager, Davisito, e disse que era responsabilidade do Flamengo resolver a situação. Logo o problema foi resolvido comprando comida através do Ifood. Asta ainda ressaltou que de noite a direção comprou pizza para os players.
Mães cozinhando e falta de ingrediente
Outro ponto que incomodou o jogador foi a notícia que as mães eram chamadas para cozinhar. Segundo ele, as mães iam por vontade própria e avisavam à cozinheira que não precisava ir, pois queriam ver os filhos e iriam cozinhar – uma que estava sempre presente era a Adriana, mãe do Bounty (suporte).
Em relação às alegações de falta de ingredientes, o jogador relatou que isso ocorreu quando uma mãe quis fazer macarrão com camarão. Por se tratar de uma comida que não está no cardápio diário, de fato não tinha na casa.
Utensílios e gás de cozinha
Ainda sobre as denúncias, também foi falado que faltavam utensílios e até gás, que precisaram ser comprados pelas mães. Novamente, o jogador esclareceu que a situação ocorreu pontualmente. Em uma das visitas da Adriana, mãe do Bounty, houve falta de gás durante o preparo da comida, com isso a própria resolveu comprar e sequer solicitou o reembolso, mas o Flamengo pagou.
Já nos utensílios, Adriana sentiu a falta de algumas panelas, contudo, o jogador não conseguiu confirmar se as cozinheiras da casa haviam solicitado algum tipo de panela para o clube. Novamente, a mãe do jogador não solicitou reembolso e dessa vez o clube não o fez, o que de fato foi um erro.
Farra de ifood
Sobre jogadores tirarem dinheiro do próprio bolso para comprar comida e não haver reembolso, Asta destacou que, especialmente durante o início, tinha jogador que não queria comer o que estava sendo disponibilizado, preferindo pedir ifood ao ponto de gastar todo o salário e ainda precisar pedir dinheiro para a mãe.
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Com isso, a direção percebeu que estava havendo muito desperdício de comida e orientou para reduzirem as quantidades.
Sobre a Game House, local onde os jogadores moram e treinam, Asta destacou que “não era das melhores”, porém a situação iria mudar para 2022, pois estavam de mudanças. No novo local, os jogadores do CBLOL e CBLOL Academy vão treinar no mesmo espaço (Game Office), que fica de frente para a Game House.
Estrutura da Gaming House
O novo espaço já está sendo preparado e a estrutura melhorada, comportando inclusive outras modalidades. Sobre a estrutura antiga, especialmente do 1º Split 2021, o jogador destacou que só haviam 6 computadores para as equipes devido a falta de patrocínio, porém a situação mudou com a chegada da NAVE Gamer, patrocinadora que fornece computadores de alta qualidade.
Atraso salarial
De acordo com o jogador, em um determinado mês o salário teria atrasado em uma semana. Todavia, pelo contrato eles receberiam o salário todo dia 15, mas era costume receber no dia 10. Nesse mês específico teria ocorrido algum problema para a transferência do dinheiro, ocasionando um “atraso”.
Por fim, o jogador destacou que, logo após o 2º Split 2021, a line já estava quase fechada para 2022, e não faria sentido continuar em um time que tinha problema até de falta de comida.
Infelizmente, a metodologia de engajamento usada no jornalismo futebolístico está tomando conta do eSports. A realidade não parece ser tão tenebrosa como foi divulgado pela ESPN em sua matéria. No fim das contas, o Flamengo gera engajamento, e o que é melhor pra isso do que uma crise?
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