O técnico Jorge Sampaoli adotou a estratégia do rodízio de faltas para neutralizar a equipe de Fernando Diniz. Ele foi bem sucedido, sobretudo no primeiro tempo quando os times ainda estavam jogando 11 contra 11. No entanto, isso deixou alguns especialistas desconfortáveis, bem como anti-flamenguistas. Mas vale lembrar que é um recurso muito utilizado em outros time e até esportes, como o basquete.
O jornalista Bruno Vicari, apresentador dos canais Disney, é um desses profissionais que não gostaram de ver a postura adotada pelo Flamengo. Léo Pereira, na zona mista, confirmou a utilização disso em prol de benefício flamenguista. Assim, Vicari debochou do treinador argentino, colocando aspas no termo ‘revolucionário’ ao se referir sobre o estrangeiro.
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Além disso, comparou o técnico a Felipão. Isso porque o ex-treinador do Brasil também adotou a estratégia em 2013, na final da Copa das Confederações. Foi assim que a Seleção Brasileira segurou a sensação do momento, Espanha, no Maracanã, para ficar com o título.
“O ‘revolucionário’ Sampaoli usou as faltas no ataque (22) pra parar o Flu de Diniz. Exatamente como o ‘ultrapassado’ Felipão fez pra ganhar a Copa das Confederações de 2013 contra o Tiki-Taka da Espanha: naquele 3 a 0, no mesmo Maracanã, foram 26 faltas cometidas pelo Brasil”, diz o incomodado Bruno Vicari.
Fora do Flamengo, Jorge Sampaoli foi elogiado por Bruno Vicari
O mesmo apresentador adotou postura completamente diferente quando o estrangeiro não estava no Mais Querido. Ou seja, talvez o problema seja o time que o técnico está empregado. Quando defendia o Atlético-MG, Sampaoli foi defendido pelo profissional ao ser comparado a Chacho Coudet, afirmando que Sampaoli era ‘mágico’.
“Sampaoli me parece mais ‘mágico’, capaz de tirar mais de seu time. Porém, gosto muito do trabalho do Coudet – além de ter a impressão que o ambiente com ele é menos instável. Parece ser de mais fácil trato”, escreveu na época.