Após explodir na Europa, cria do Ninho pode render milhões ao Flamengo
Revelado nas categorias de base do Flamengo e atualmente no Mechelen, clube belga que pertence ao Grupo City, o volante Vinicius Souza pelo seu alto desempenho na liga local entrou para a seleção do torneio da primeira divisão da Bélgica e pode ser valorizado nos próximos meses.
Popularmente conhecido como ‘’Vinicião’’, o meio-campista ainda tem 40% dos seus direitos vinculados ao Flamengo. Ou seja, o Mais Querido pode faturar um alto valor caso uma oferta generosa seja ofertada ao volante na próxima janela de transferências.
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“Meu bom desempenho na Bélgica se deu muito pelo aspecto fora de campo, cabeça, treinos todos os dias, sono, alimentação… Meu mérito está vindo desse extracampo, que eu não fazia no Brasil e hoje eu consigo enxergar que se o atleta não fizer isso, não vai ter um bom rendimento, principalmente na Europa”, disse o jogador em entrevista ao portal Diário do Fla, em 2021.
Ainda em entrevista ao site, Vinicius revelou que ainda acompanha de perto o Flamengo: “Sempre acompanho o Flamengo quando posso. Aqui os jogos do Flamengo são mais cedo, e ás vezes estou dormindo, mas quando acordo já pego o celular desesperado para saber quanto foi o jogo”, pontuou.
Em outro momento, o atleta contou os aprendizados que levou de Jorge Jesus e relembrou a final de Lima em 2019.
“O que eu mais aprendi com Jesus foi a tática, jogar sem a bola, que isso era tão importante quando estar com a bola. Foi o principal aprendizado com ele que eu trouxe aqui para o meu futebol na Europa. Então, hoje eu faço isso com tranquilidade na Bélgica porque o Mister me ensinou em 2019. Vou levar isso pro resto da minha vida”, contou.
E por fim, revelou o que ficou marcado na final contra o River Plate, em que o Flamengo virou por 2 a 1 com dois gols de Gabigol no fim. Vinicius estava no banco de reservas.
“O momento que mais ficou marcado pra mim antes da final de 2019 foi o pagode, onde todos se reúnem, brincam e cantam. Aquilo ali acho que foi um dos segredos do título. Era quase obrigatório o pagode antes dos jogos. E no pós-título, com certeza, foi a chegada no Rio, com a torcida. Era gente pendurada, em fio, árvore, semáforo, janela… Foi muito marcante”, finalizou.
Jornalista (Unisuam), 27 anos, natural do Rio de Janeiro e trabalhando no MRN. Atuo na área da comunicação desde 2018 e já acumulei passagens pelo Jornal Ilha Notícias, TV Ilha Carioca, Rádio RPC e Urubu Intera...