Após casos de racismo contra Vinícius Júnior, segurança dos estádios ganha mesmo 'poder' de árbitros na Espanha

03/07/2023, 18:51
Após casos de racismo contra Vini Jr, segurança dos estádios ganha mesmo 'poder' de árbitros na Espanha

A reta final da temporada europeia ficou marcada pelos casos de racismo contra o Vinícius Júnior na Espanha. Após diversas manifestações de apoio ao atacante, entidades tomaram atitudes para dar fim ao preconceito. Por exemplo, a segurança ou polícia pode suspender e expulsar de imediato eventos desportivos em que ocorram incidentes violentos, racistas e discriminatórios.

O Coordenador de Segurança, neste sentido, pode propor ao árbitro não iniciar, paralisar ou suspender a partida. Além disso, desocupar parte ou a totalidade das instalações quando ocorram casos que envolvam ou incitem à violência, como atos racistas, xenófobos ou intolerantes.

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Nesta segunda-feira (3), o secretário de Estado da Segurança da Espanha, Rafael Pérez, publicou esta nova lei que visa acabar com o racismo no país após os atos contra Vini Jr. Antes, apenas o árbitro era capaz de encerrar ou paralisar um jogo de futebol.

Mesmo alvo de atos racistas, Vinícius Júnior se manteve forte na luta contra o racismo e recebeu o apoio de diversos clubes e jogadores. O Flamengo, afinal, realizou uma grande festa no Maracanã, com direito à mosaico e frase na camisa, para demonstrar carinho ao cria do Ninho.

Advogado de torcedor racista do Valencia usa discurso bizarro em caso com Vinícius Júnior

No maior ato racista sofrido por Vini Jr, os torcedores do Valencia praticaram diversos casos de racismo contra o atleta durante a partida. Um dos adeptos foi um menino de 18 anos, assim o advogado tentou defendê-lo, porém utilizou uma argumentação bizarra.

“Acusam o meu cliente de delito de ódio por coçar as axilas. Estou indignado com o Valencia porque estragaram a vida de um garoto de 18 anos. Meu cliente tem uma doença degenerativa e vai ao estádio curtir. A situação é muito grave porque o proibiram de entrar para sempre”, disse o advogado em entrevista à rádio “Valencia Capital Radio”.


Fellipe Perdigão
Autor

Sou jornalista, formado pela FACHA, de 21 anos. Pouco tempo na área de jornalismo, mas com sonhos, que eram inimagináveis, conquistados, como a cobrir a final da Copa do Brasil, em 2022, no Maracanã. Objetivo é continuar na busca de mais realizações!