Após acusar o Flamengo, CBF se posiciona sobre problemas no Maracanã
Na última terça-feira (21), o Maracanã recebeu a partida Brasil x Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Antes da bola rolar, uma briga entre brasileiros e argentinos no setor sul inferior retardou o início da partida. A CBF culpou Flamengo e Fluminense pelo ocorrido, alegando ser responsabilidade do Consórcio pela venda de ingressos.
O GE ouviu representantes da Polícia Militar do Rio de Janeiro e da CBF. De acordo com o Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (BEPE), a responsabilidade pelos ocorrido era da organização do evento, no caso, a entidade, que vendeu ingressos sem divisão para a torcida visitante.
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Já a CBF, culpou Flamengo e Fluminense, administradores do Maracanã. A entidade afirmou que apenas “loca” o estádio, e que toda organização de Brasil x Argentina estava por conta da gestão da dupla Fla-Flu. Agora, a Confederação se posicionou sobre os ocorridos.
O que diz a CBF sobre os ocorridos no Maracanã
Em nota, a CBF afirma que a organização da partida foi planejada junto à Polícia Militar e demais órgãos públicos do Rio de Janeiro. Além disso, que o planejamento de Brasil x Argentina foi debatido com as principais autoridades do estado.
A CBF também alegou que representantes de todas as esferas da segurança pública aprovaram o planejamento do jogo. Aliás, destacou também que a Polícia Militar sempre esteve ciente que a partida teria torcida mista. O procedimento é o mesmo em partidas organizadas pela Conmebol e pela FIFA, desde Eliminatórias à Copa do Mundo, não há distinção de torcedores.
A CBF lembrou ainda de outros Brasil x Argentina no Maracanã de maior importância, como na Copa América em 2019, que não houve problemas e foi com torcida mista.
Por fim, enfatizou que a única recomendação das autoridades foi do Ministério Público. O órgão exigiu que não haja disponibilização de ingressos eletrônicos em partidas com carga máxima de ingressos. Ou seja, os torcedores teriam que trocar por um voucher físico ou cartão de sócio-torcedor, em caso de jogos entre clubes. A medida seria para evitar invasões de pessoas sem ingressos.
Sou de Teófilo Otoni-MG, mas moro e estudo jornalismo em Belo Horizonte, na PUC Minas. Apaixonado pelo Flamengo, videogames, Samba, MPB e sou ex-tenista.