O Flamengo já definiu que o seu principal alvo para substituir Filipe Luís é Matias Viña, que está emprestado pela Roma ao Sassuolo. O lateral-esquerdo ex-Palmeiras já acertou as bases salariais com o Rubro-Negro, que agora negocia a transferência com o clube italiano. Com Viña próximo do Fla, o canal “Falando de Tática” analisou os pontos fortes e fracos do jogador.
Em seu canal no Youtube, o analista Raphael Rabello destrinchou o perfil do lateral uruguaio, e revelou o que mais o chamou atenção. Na sua opinião, Viña agregaria demais ao time do Flamengo, com características que são importantes no modelo de jogo do técnico Tite.
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“Os pontos positivos do Viña: jogo associativo, movimentos sem bola, tanto defendendo quanto atacando, principalmente para cobrir profundidade. Leitura dos espaços, ele conduz bem a bola. Construção por dentro e por fora. Ele cria muito bem por dentro como gosta o Tite, mas também pode ultrapassar”, iniciou Rabello.
“Cobertura da profundidade é uma questão defensiva, ele defende muito bem a profundidade, cuida muito bem dessa última linha. Tem um bom duelo e imposição física. Aspecto ofensivo que me chama a tenção é o jogo associativo, ele tabela muito. Procura a tabela e ataca os espaços que ficam nas costas dos adversários. Ótima leitura dos espaços e das vantagens, ataca espaço sem e com bola. É muito bom em esperar o momento certo para fazer o passe”, analisou.
Pontos fracos de Matias Viña
Após destrinchar os pontos positivos do lateral-esquerdo que está na mira do Flamengo, o analista apontou aspectos em seu jogo que precisam de atenção. Sua baixa porcentagem em acertos de passes, por exemplo, chamou a atenção.
“A leitura para interceptação, ele está em um campeonato que tem um nível de exigência muito alto, o Campeonato italiano, mas mesmo assim achei as estatísticas dele para interceptação um tanto quanto baixas. Finalização de média distância também não é o forte, e o 1×1 defensivo também me chamou atenção negativamente”, disse, antes de completar.
“E o índice de acerto de passes é de cerca de79%, baixo para um jogador que participa muito no início das construções. Esses jogadores de defesa normalmente tem um índice melhor, pois fazem passes nas zonas iniciais, onde você não é tão exigido assim, não está em um local congestionado. Então ele ter esse índice, que não bate nem 80%, me chamou a atenção.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.