Analista aponta erros do Flamengo em gol do Santos: 'Tem dificuldades'
Há pouco mais de dois meses no Flamengo, Jorge Sampaoli ainda tenta acertar o seu time em campo. Apesar de já haver evolução, a equipe rubro-negra ainda comete muitos erros, e, por isso, acaba rendendo menos do que o esperado em alguns jogos. Contra o Santos, por exemplo, o time sofreu para vencer e falhou nos gols do adversário.
Sendo assim, o analista Renato Rodrigues, da ESPN, fez uma analise do primeiro gol do Santos contra o Flamengo, no último domingo. Ele aponta erros individuais e táticos do sistema defensivo do time rubro-negro:
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“Falta de concentração em alguns momentos e de trabalho, que ainda não está encaixado e o time tem dificuldades. Mas o gol que toma do Mendoza, tem coisas básicas que o Flamengo simplesmente não fez. O Flamengo está com a bola, sai no lateral, e existe um conceito que se chama atacar marcando. Mas quando você está no ataque, os jogadores que estão atrás precisam se posicionar de maneira inteligente para neutralizar um contra-ataque. E o Flamengo simplesmente não fez nada disso no gol”, disse, antes de completar:
“A bola entra no Marcos Leonardo, e no ‘ataca marcando’, o jogador deveria estar encaixado no atacante. Para roubar a bola, retardar a bola ou fazer a falta. Mas não, o Fabrício Bruno chega depois e o Wesley também não está no Soteldo. Era para estar com os jogadores encaixados”
Gol sofrido pelo Flamengo tem falhas táticas e individuais
Portanto, ainda sobre o gol de Stiven Mendoza, Renato Rodrigues continuou dissecando as falhas da defesa rubro-negra:
“Quando você está atacando, você tem que ficar de olho em quem vai atacar. Mas se o Fabrício Bruno está perto do Marcos Leonardo no 2×2, era só fazer a falta tática. Mas não, estava no vacilo, longe do jogador. E a leitura do Léo Pereira também chama a atenção, ele está na frente do lance, mas ele demora para perceber que o Mendoza estava chegando. E quando ele acelera, o Mendoza já tinha ido. Sendo assim, são dois pontos, primeiro tático, time precisava estar encaixado, e o Léo Pereira que demorou para fazer a leitura do entorno. Coisas que o Flamengo tem repetido”, finalizou.
28 anos, jornalista formado na FACHA. Sou apaixonado pelo Flamengo e esportes em geral, mas com foco no futebol e basquete.