Análise: Arrascaeta ou Michael? Prós e contras de cada um para a final da Libertadores

Renato Gaúcho tem a tal da “dor de cabeça boa” para montar o Flamengo, que entra em campo contra o Palmeiras pela final da Copa Libertadores da América no próximo sábado (27), no Uruguai. Com o retorno de Giorgian de Arrascaeta, Renato tem a possibilidade de fazer mudanças no time titular. No fim, a pergunta é: Arrascaeta ou Michael?

No Tática Didática explicamos isso. No entanto, não é uma resposta simples. Cada jogador traz pontos positivos e negativos. Vamos começar “do começo”. Arrascaeta, desde a saída de Jorge Jesus, tem um papel tático diferente no Flamengo. Com Jorge Jesus jogava mais aberto pela esquerda e trocava de posição com Bruno Henrique, mais centralizado, e tinha a dobra de Filipe Luís para criar as jogadas.

Com a chegada de Domenec Torrent, mudou. O camisa 14 passou a flutuar na entrelinha, como um típico camisa 10. Esse posicionamento continuou com Rogério Ceni e com Renato Gaúcho. Se olharmos para o Palmeiras, que deve entrar em campo com três zagueiros, esse espaço entre as linhas da defesa alviverde deve ser bem reduzido. Arrasca deve pegar a bola e já ter uma marcação firme. O lado físico dele vai aguentar? A ver.

Com Michael, o time garante uma profundidade e amplitude pelo lado esquerdo. Puxa Filipe Luís para o meio, como mostramos no Tática Didática, e traz Everton Ribeiro também para fechar pelo corredor central. E deixa Bruno Henrique próximo de Gabigol. Se Abel Ferreira escalar o Palmeiras com três zagueiros, ter dois homens na área é fundamental para buscar a finalização. Sem contar que Bruno Henrique é muito bom na jogada aérea, ao contrário de Gabigol.

De toda maneira, não tem escalação correta. Há ganhos e perdas com cada um. Veja o vídeo do Tática Didática e responda: Arrascaeta ou Michael? Quem deve começar a final da Libertadores como titular?