Anaf pede banimento de John Textor, presidente do Botafogo

08/03/2024, 10:15
Dono do Botafogo vai levar destaques da equipe para seu outro clube

John Textor, que comprou o Botafogo, segue arrumando confusão no Brasil. O empresário decidiu atacar a arbitragem com acusações que são consideradas levianas pela Associação Nacional dos Árbitros, a Anaf. Textor afirma ter áudios de árbitros brasileiros reclamando de não terem recebido a propina prometida após errar propositalmente em partidas. Segundo ele, o dossiê será de 2021 a 2023.

No entanto, o botafoguense não apresentou nenhuma prova concreta a apenas afirma possuir. A Anaf deu a resposta e, em nota, disse que “questionar a atuação dos árbitros no campo de jogo por uma falta não marcada, um pênalti deixado de ser assinalado ou uma advertência aplicada de maneira equivocada é uma coisa, afinal de contas somos seres humanos. Agora, dizer que na arbitragem brasileira há árbitros que se ‘vendem’, é uma acusação gravíssima que põe em xeque não só a categoria, como também toda a estrutura da CBF”.

John Textor sugere que Botafogo tem vantagem no judiciário brasileiro

Por isso, a Anaf, além de repudiar as palavras utilizadas por John Textor, pede que o mandatário seja banido do futebol brasileiro.

“Se John Textor não provar o que disse, ele tem que ser banido do futebol brasileiro. Não há outro caminho e, diante do que ele disse, as instituições precisam agir”, pede a associação.

Anaf promete tomar medidas cabíveis contra John Textor, do Botafogo

A nota redigida pelo presidente da Anaf, Salmo Valentim, garante ainda que as medidas serão tomadas contra John Textor.

“É inaceitável que um dirigente responsável por um dos mais importantes clubes do futebol nacional tome uma atitude pequena e lamentável como essa. Como representante legítima dos árbitros, a ANAF vai tomar todas as ações necessárias para que ele possa esclarecer suas declarações e iremos buscar todos os meios para que esse péssimo exemplo não se repita”, escreve.

Por fim, defende a honra dos árbitros brasileiros.

“A arbitragem brasileira é formada por homens e mulheres de bem! E John Textor deveria ao invés de atacá-la, trabalhar e cobrar da CBF sua profissionalização. Isso é melhor do que falar besteiras, sem provas, na imprensa”, finaliza.


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