'Alcaraz vai resolver problema tático', diz analista
Charly Alcaraz ainda não embalou desde que chegou ao Flamengo, mas já mostrou algumas valências positivas que podem elevar a equipe a um patamar mais alto com sequência e minutagem. Com De La Cruz lesionado, o argentino será utilizado por Filipe Luís nos jogos do Brasileirão e também nas finais da Copa do Brasil.
O analista tático Falso Nove publicou um vídeo com seu parecer sobre a mudança, afirmando que ‘Alcaraz vai resolver problema tático’. O ponto principal explicado por Victor Nicolau são as finalizações. Alcaraz chuta muito de fora da área, e quando não marca ou não consegue escanteio, ao menos evita contra-ataques com a bola indo para fora.
“A principal característica que vai trazer diferença para o Flamengo e demonstrar que esse cara pode fazer o time sofrer menos contra-ataque e vencer a batalha territorial é o fato dele ser um chuta-chuta. Às vezes a porta está até fechada e ele finaliza. No mínimo, conquista escanteios, que seguram a bola no ataque e podem fazer a diferença”, inicia, antes de continuar:
“Se você finaliza e ela bate na trave e sai, no mínimo você deixa de sofrer contra-ataques. Então, você está na frente dessa batalha territorial. Finalizar é o primeiro passo para não sofrer o contra-ataque”, complementa.
Agressividade e estatura também são diferenciais de Alcaraz para o Flamengo
Com Charly Alcaraz em campo, o Flamengo ganha um jogador mais alto no meio do que De La Cruz. Isso pode fazer a diferença para que a equipe de Filipe Luís ganhe o meio-campo.
“É um jogador com mais estatura. Ele vai ajudar mais nas disputas por cima, seja defensiva ou ofensiva. Isso vai ajudar a ganhar a batalha territorial”, explica.
Falso Nove diz ainda que existem semelhanças com Nico de la Cruz, como a intensidade e a ajuda na marcação.
“A troca não tira do Flamengo essa força de vontade e gana por recuperar a bola. Assim como De La Cruz, Alcaraz é intenso sem a bola e se precisar correr para trás, será muito aguerrido”, continua.
Por fim, a agressividade faz com que o analista se lembre de dois nomes importantes do futebol nacional.
“Ele tem uma agressividade e essa característica de puxar contra-ataque me fazem lembrar do Renato Augusto e do Kaká. Ele vai tentar cadenciar quando enxergar que o companheiro pode estar marcado”, completa.
“Victor imagina até que o argentino possa se tornar ídolo do clube.
Para mim, é um jogador que tem o teto até mais alto, QI de bola mais alto que o De La Cruz, e pode ser até um ídolo do Flamengo quando tiver sequência”, finaliza.