Idealizador do "AeroFla" convoca para embarque antes da final: "A cidade vai parar"
Morador de Brasília, João Felipe descarta “zica” de tradição e pede que a torcida compareça ao aeroporto em 20 de novembro
Uma simples publicação no Twitter deu início a um dos dias mais marcantes da torcida do Flamengo nos últimos anos. O “AeroFla” antes do jogo diante do Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro de 2016, começou assim e virou quase que uma tradição rubro-negra.
Relembre:
O autor da publicação é João Felipe Cabral, 27 anos, morador de Brasília e conhecido entre os flamenguistas do Twitter pela semelhança com Everton Ribeiro.
Em entrevista ao MRN, João relembrou o “AeroFla” de 2016. “Não teríamos torcida no Allianz Parque e eu tive a ideia. Quando vi que a nação abraçou, foi uma alegria muito grande. Senti que participei um pouco da história do clube, foi uma emoção gigante”, conta.
De acordo com a Polícia Militar, à época, mais de duas mil pessoas estiveram presentes no embarque do Santos Dumont. Na Internet, o carioca, morador de Brasília, recebeu dezenas de agradecimentos pela ideia.
“AeroFla” na Libertadores?
O Flamengo embarca para Lima em 20 de novembro, onde enfrenta o River Plate pela final da Libertadores três dias depois. Nas redes sociais, os movimentos por um novo “AeroFla” já começam a ganhar força.
Em enquete no Twitter do Mundo Rubro Negro, maioria esmagadora da torcida se diz a favor de um novo evento deste tipo, só que ainda maior. “Tem que acontecer. É o jogo mais importante dos últimos 37 anos, várias gerações esperavam por este momento. Tenho certeza que a cidade vai parar e mandar boas energias no embarque do time”, projeta.
Superstição da torcida
A maioria das manifestações sobre o evento é de apoio. Porém, alguns torcedores afirmam que o “AeroFla” sempre antecede fracassos do time.
Vale lembrar que, no caso de 2016, o Flamengo voltou de São Paulo com um empate, resultado que acabou favorecendo ao Palmeiras, que seguiu na liderança do torneio.
João acredita que a superstição faz parte da formação do torcedor, mas não esconde que, de vez em quando, as críticas incomodam. “Me doía um pouco ler mensagens neste sentido, confesso. Mas torcedor é assim mesmo, se apega ao sobrenatural. Agora, acredito que vivemos um momento diferente”, conta.