Adeus Apolinho: Nação se despede de grande rubro-negro em noite de goleada

15/05/2024, 23:38
Washington Rodrigues, apolinho

O Flamengo goleou o Bolívar por 4 a 0, nesta quarta (15), no Maracanã, pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores. No Maracanã, mais de 60 mil rubro-negros fizeram a festa. Por volta dos 35 minutos do segundo tempo, um dos maiores rubro-negros de todos os tempos se despediu. Morreu durante a goleada do Fla, o radialista, comentarista, jornalista e ex-técnico do Flamengo, Washington Rodrigues, o Apolinho.

Washington Rodrigues tinha 87 anos e lutava contra um câncer há alguns anos. Ele estava de licença na Super Rádio Tupi, onde ainda comentava jogos do Flamengo e de outros clubes do Rio de Janeiro. O último jogo em que trabalhou foi justamente a derrota do Flamengo para o Bolívar por 2 a 1, na terceira rodada da fase de grupos, em 24 de abril.

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A história de Apolinho se confunde com a história do rádio esportivo do brasil e com a do Flamengo. Torcedores dos quatro grandes clubes do Rio que aprenderam a amar o futebol a partir da década de 1980 não esquecem a dupla Garotinho José Carlos Araujo e o Apolinho Washington Rodrgigues. Ninguém desligava o rádio antes da palhinha do Apolinho, nos pós-jogos. Forma mais de 40 anos de carreira.

Apolinho treinou o Flamengo em 1995 e quase foi campeão

Torcedor apaixonado do Flamengo, Apolinho ousou quebrar a barreira da imparcialidade em 1995. Ele aceitou um convite do presidente rubro-negro Kleber Leite e assumiu o comando do time profissional. Com seu jeito bonachão e suas frases de efeito, usou de toda a malandragem do mundo para compor com a dupla explosiva Romário e Edmundo. E quase foi campeão da Supercopa dos Campeões da Libertadores.

Apolinho morreu aos 87 anos vítima de câncer no fígado. Ele descobriu a doença no intestino e se recuperou após tratamento, mas a doença voltou. Em uma de suas últimas entrevistas, disse que estava lutando, mas que a doença não o derrubaria, pois tinha sangue rubro-negro. Vai na paz, Velho Apolo! Geraldinos e arquibaldos estão chorando a sua ausência.


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