A emanação da graça futebolística de Diego Ribas (a noite dos golaços)
Há times campeões por obra de um esquadrão de bons jogadores. Não é um timaço recheado de craques, é um time coletivo, sem estrelas, a força está no grupo.
Há outros times que se superam. São ruins. Mas a raça está lá. Líderes em campo, jogadores experientes, garotos cheios de disposição, técnico motivador. Dão o sangue, não há vaidade, sabem das suas limitações.
O Flamengo já teve times como esses. Já até venceu com eles.
Mente ou ignora a história quem acha que o Flamengo se tornou o clube mais popular do país por causa da Rádio Nacional ou, pior, porque seu maior escrete surgiu concomitante ao boom televisivo do início dos anos 80.
Mente. Ou ignora a história.
De que se alimenta essa estrutura biocultural chamada Flamengo?
O Flamengo se alimenta de craques. A essência rubro-negra é a idolatria.
O craque emana virtude e quem o toca é ungido. Diego Ribas pode entrar sim para o seleto grupo de homens que nunca serão esquecidos pela maior torcida do mundo e, portanto, pelo mundo. Em três jogos já provou que tem futebol e emanação. os três golaços na noite de ontem contra o Figueirense só podem ter surgido dessa irradiação.
Olha, o time de pereba vencedores, ele nos comove.
Aquele time medianamente bom que chega sempre, bem... ele nos conforta.
Todavia, o paraíso para todo rubro-negro é ter um time com craque. Para toda a nossa gente, ir ao estádio para ver um ídolo pela postura e pelo caráter, é o que nos remete ao mais alto grau de plenitude esportiva.
E está aí o segredo desvelado, que faz a Nação crescer, senhores.
A maioria sempre vai querer estar imersa nesta graça.
@DidaZico
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