30 dias decisivos para o Flamengo rumo à Superliga Masculina de Vôlei
Diogo Almeida | Twitter @DidaZico
diogoalmeida@mundorubronegro.com
Quando, em abril deste ano, o mundorubronegro.com trouxe aos seus leitores, em primeira mão, a notícia que o Flamengo fora convidado para jogar a temporada 2015/2016 da Superliga Masculina de Vôlei. A única dúvida era com relação às condições necessárias para que a diretoria de esportes olímpicos conseguisse montar esse time.
O diretor-executivo Marcelo Vido declarou que o clube não ia fazer parceria, emprestar camisa. E que o Flamengo iria ao Mercado buscar parcerias que bancassem um time que disputasse a competição.
A intenção não era montar um grupo favorito logo de cara. "A gente quer que o Flamengo seja formador. E que o grupo adulto de vôlei cresça na Liga ano pós ano. Como fez o Cruzeiro, que hoje tem a melhor equipe mas começou com equipes tecnicamente modestas nos primeiros anos", disse Vido ao MRN, na ocasião.
Muito empolgado com a possibilidade de ter a maior marca esportiva do país disputando o Nacional do segundo esporte na
preferência dos brasileiros, o VP Alexandre Póvoa pensou que a tarefa de captação de recursos na iniciativa privada não seria tão difícil. "Quando a gente conseguiu a vaga, meses atrás, eu estava muito animado. Achava que era um valor relativamente tranquilo de conseguir e montar aí um time que pudesse chegar pelo menos nos playoffs". Não foi.
Orçado entre 3 e 4 milhões de reais, o marketing rubro-negro contactou mais de 120 empresas (isso mesmo, mais de 120 empresas!), e apenas 5 delas (isso mesmo, 5 delas!) se mostraram interessadas em conversar a respeito. "Fomos surpreendidos. O trabalho do marketing foi exaustivo. Não imaginaria tamanha dificuldade para o maior clube, o segundo esporte do Brasil, em um ano olímpico, uma exposição muito boa...", lamentou Póvoa, sem esconder a decepção com as empresas brasileiras, que mais uma vez não conseguem ver nos esportes uma oportunidade de bons negócios.
Entretanto, ainda existe uma última condição favorável para que o FlaVôlei consiga furar o bloqueio. "A boa notícia é que talvez a gente consiga uma Lei de Incentivos de ICMS parecida com a do Basquete. Problema agora é tempo. Temos um mês, ou para conseguir o patrocínio direto ou uma empresa via ICMS. Estamos conversando com várias empresas que se mostraram mais abertas a essa formatação. Então essa semana o projeto deve ser aprovado pelo governo do Estado, então teremos aaté o fim de setembro pra tentar fazer essa captação junto às empresas que se mostraram ou se mostrem interessadas. Se não conseguirmos, fazer o quê? Tentamos de todas as formas. Não faltou empenho", concluiu Póvoa.
Diogo Almeida é editor-chefe do Mundo Rubro Negro. Escreve na Equipe MRN Informação e no blog Cultura Rubro Negra. E no seu Twitter gosta de falar sobre música, literatura e, claro, esporte. Junto de muita gente talentosa, idealiza a evolução constante do MRN; no intuito de fazer o melhor site de conteúdo do nosso Flamengão.
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